Plano beverigde
O Plano ou Relatório Beveridge, foi encomendado em 1941 pelo Governo da Inglaterra, pois pretendia buscar maneiras para se reerguer pós 2ª guerra mundial.
O Plano Beveridge foi escrito por Willian Beveridge (economista e reformista social), que buscava um sistema de seguro social, onde a idéia era de ter benefícios universais para remover a pobreza causada, por exemplo, pelo desemprego ou incapacidade e está segurança social deveria ser prestada do berço ao túmulo (Social security from the cradle to the grave).
O Plano Beveridge, que apresenta críticas ao modelo bismarckiano vigente até então, propõe a instituição do Welfare state (Modelo de Bem-Estar social).
O Plano propôs que as pessoas com condição de trabalhar deveriam pagar um valor semanal ao Estado e este valor seria usado como subsídio para doentes, desempregados, reformados e viúvas. Seria um sistema que daria condições dos cidadãos terem um nível de vida mínimo, onde os benefícios deveriam ser ajustados para atender todas as necessidades básicas do individuo e da família, e os mesmos não poderia viver abaixo deste mínimo necessário.
O Plano Beveridge previa um modelo de sistema que atendesse toda a população através da mobilização do Estado e da sociedade, o Governo teria que garantir serviços de saúde com qualidade e gratuidade, fornecer formas para reabilitação profissional e promover a manutenção do emprego (a manutenção do emprego seria a chave para o êxito do seguro social). Através do Plano foi possível apontar que os principais problemas que o Governo inglês deveria encontrar formas de combater dentro da sociedade, seriam a escassez, a doença, a ignorância, e miséria e a ociosidade.
As principais características do Plano Beveridge seriam: unificar os seguros sociais existentes; estabelecer a universalidade de proteção social para todos os cidadãos; igualdade de proteção social; tríplice forma de custeio, com predominância de custeio estatal.
O Plano Beveridge é