fordismo
No capítulo terceiro, Keynesianismo-fordimo e a generalização da política social, as autoras trazem os fundamentos da expansão e consolidação da política social no período pós-crise de 1929-1932, sobretudo, após a Segunda Guerra Mundial, quando se adentrou a fase madura do capitalismo. Elas propõem uma visita ao keynesianismo e ao fordismo como fundamentos para esses processos, de modo a entender as configurações da questão social, da luta de classes e as possibilidades e limites das políticas sociais nesse período. Abordam, também, a experiência histórica no capitalismo central com o Plano Beverigde, a seguridade social e o Welfare State na Europa, bem como a construção do Estado social no Brasil. Em relação à particularidade brasileira, analisam que devido à crise internacional de 1929-1932, a principal repercussão sentida no país esteve centrada na mudança da correlação de forças no interior das classes dominantes, precipitando em mudanças signiicativas para a classe trabalhadora.
A origem da política social conforme estudos teve uma configuração significativa após a Segunda Guerra que influenciou o mundo do capital, trazendo sua expansão e consolidação no período pós-crise de 1929-1932, tendo uma expansão do capitalismo maduro com taxas de lucros altas uma produtividade para as empresas e políticas sociais para os trabalhadores.
O capitalismo tardio ou maduro se caracteriza pelo intenso processo de monopolização do capital, pela intervenção do Estado na economia e no livre mercado instituições de caráter privado começam a surgir.
O liberalismo de Keynes se expressa pela intelectualidade sistemática visando maneiras para sair da crise dos anos de 1929-1932 que caracterizou em mudanças no mundo da produção, por meio do fordismo sendo essa a base para propiciar o surgimento e expansão dos direitos sociais, com a força