planjeamento e gestão estratégica
A segunda Unidade do curso tem por propósito apresentar conceitos, concepções e algumas definições, partes integrantes e fundamentos do Planejamento Estratégico.
Ao final da Unidade existem exercícios de fixação para consolidar os conhecimentos aqui transcritos.
– Pode me dizer que caminho devo tomar?
– Isto depende do lugar para onde você quer ir.
(Respondeu com muito propósito o gato)
– Não tenho destino certo.
– Nesse caso qualquer caminho serve.
O problema fundamental das organizações atualmente é o fato de não distinguirem entre planejar e "estrategizar". Planejar tem a ver com programar, não com descobrir. Planejar é para tecnocratas, não para sonhadores. Dar aos planejadores a responsabilidade de criar a estratégia é como pedir a um pedreiro que crie a Pietà de Michelangelo.
Muitas organizações vivem a síndrome de Alice, mas planejar é uma atividade inerente ao ser humano. O sucesso da humanidade está ligado ao planejamento, utilizado tanto para organizar uma caçada a um mamute na pré-história, quando para realizar uma viagem à Lua. Todas as pessoas fazem planos na vida cotidiana para atingir metas pessoais e profissionais.
Pode-se questionar se é realmente necessário um planejamento formal, já que várias organizações líderes obtiveram seus resultados, muitas vezes, num processo de tentativa e erro, raramente seguindo um plano estruturado de ações metodológicas. Quem não conheceu um empresário de sucesso intuitivo, que construiu um patrimônio milionário sem sequer imaginar o que é um planejamento estratégico? Como explicar essa situação? Será que planejar é realmente algo tão relevante?
Ainda existem organizações em que o processo de planejamento estratégico existe mas está desacreditado, ou tornou-se apenas uma burocrática metodologia imposta pela alta administração, longe da realidade dos negócios. Quantas organizações não se perdem em orçamentos e reuniões