Planejamento
O planejamento participativo chama o primeiro momento de marco referencial, dando-lhe uma importância extraordinária porque nele inclui uma dimensão política, ideológica, de opção coletiva, e divido em três partes, para:
-compreender a realidade global na qual se insere a instituição planejada (marco situacional); propor um projeto político social de ser humano e de sociedade (marco doutrinal); firmar um processo técnico ideal para contribuir com a construção deste ser humano desta sociedade (marco operativo).
Para o planejamento participativo, o diagnóstico (segundo momento) é a intermediação entre a proposta ideal, do sonho, e a proposta prática. No sentido, o diagnóstico é um juízo continuado sobre a prática, pra verificar a distância em que ela está do ideal estabelecido em seu referencial. No planejamento participativo, o plano não começa com um diagnóstico, mas com um referencial.
A proposta de nova prática, aquilo que quase todos os teóricos chamam de programação, tem, para o planejamento participativo, uma dupla dimensão: propõem se mudanças no fazer e mudanças no ser. Em verdade é fazendo novas coisas e sendo diferente que se transforma a realidade existente; esta maneira de organizar a programação derivando desta premissa as quatro categorias propostas ( ações, rotinas, atitudes e regras) fez aumentar a clareza, a precisão, permitindo mais força na intervenção sobre a realidade.
Revisão geral: A construção coletiva necessita de processos rigorosos que incluem trabalho individual,