Planejamento
Compreendemos planejamento como uma prática norteadora para o professor organizar suas aulas. Contudo, segundo Vasconcellos (2012) planejar esta sendo vista como desnecessário. O problema é que o professor não vê sentido no planejamento e acha que é muito trabalhoso e burocrático. Há uma falha na questão do planejar, pois muitos acabam sendo engavetados e nem lidos, o que acarreta a desmotivação do professor diante desta prática. Fica evidente que há uma descrença do planejamento por parte do professor. Em uma pesquisa realizada por Vasconcellos (2012) chegou-se há algumas respostas dos professores sobre o planejamento, tais como: não é possível planejar, a realidade da sala de aula é muito dinâmica, não há condições, não tem tempo, ou seja, o planejamento é visto como uma prática desnecessária e sem utilidade. O que se percebe é um processo de alienação do professor, ou seja, a falta de clareza do seu trabalho. Este profissional acaba que reproduzindo algo de alguém, por exemplo, segue apostilas ou livros didáticos, mas não acredita no que esta ensinando, comprometendo assim sua prática pedagógica. Nesse sentido, o professor não tem o domínio do seu trabalho e não conhece a realidade da escola e nem de seus alunos. Vasconcellos (2012) na tentativa de explicar o desgaste do planejamento aponta elementos comprometedores como: Idealismo, Formalismo e Não Participação. O Idealismo parte da ideia de que se valorizam as ideias e deixa de lado as questões práticas, ou seja, fica só no papel e não se efetiva na realidade. O formalismo é a ideia de organizar e preencher formulários, sendo uma exigência formal e que não da repercussão na prática do cotidiano, assim há desilusão no planejar. E por fim, a não participação, em que não é permitido aos professores participarem das estratégias do planejar, onde, o diretor que decide tudo, sendo assim uma forma autoritária. Porém na hora de executar é o professor quem faz, acarretando uma falsa