planejamento

Na psicoterapia breve, por ter um tempo limitado de tratamento, possui a importância de que ocorra uma avaliação e uma seleção correta da pessoa que foi indicada para esse tipo de tratamento. Além do mais, seu objetivo é realmente resolver o problema central do paciente ou, pelo menos, um aspecto importante de sua psicopatologia. De acordo com David Malan, o processo de seleção se enquadra dentro do processo de avaliação, que está dentro da possibilidade de encontrar um foco, uma resposta do paciente em relação a este foco, uma motivação suficiente e uma possibilidade de evitar alguns riscos específicos. O autor ainda enumera os passos para uma avaliação psicodinâmica que, segundo o mesmo, deveria compreender a doença do paciente profundamente, ter uma previsão do que aconteceria se o paciente fosse submetido a uma psicoterapia. Além do mais, deve perceber quais pacientes se adaptam ou não a determinada forma de psicoterapia e encontrar a forma de psicoterapia adequada e, assim, por em prática um plano terapêutico para a forma de terapia escolhida. O planejamento terapêutico, de acordo com o mesmo autor, precisa desempenhar um papel mais importante em todas as formas de psicoterapia, excetuando a análise tradicional. Além disso, tem papel fundamental para a psicoterapia breve. No planejamento, deve envolver e ser considerados certos elementos com o intuito de prever o que irá acontecer durante o processo psicoterápico. Dentre estes elementos, está a história psiquiátrica (fatos relevantes e/ou queixas marcantes na vida) do paciente. Dados como estes servem para que o terapeuta avalie cuidadosamente o tipo de intervenção a ser realizada. Outro dado é a história psicodinâmica completa que coincide em muitos pontos com a história psiquiátrica. Este tem o objetivo de tentar compreender os fatos da vida do paciente em termos emocionais e a forma como eles contribuíram para desencadear a doença atual ou para demonstrar qual a capacidade do paciente de enfrentar