Planejamento
Nas últimas três décadas, as organizações brasileiras, tanto privadas
como públicas, de forma crescente passaram a se conscientizar da importância
da revisão dos seus modelos de gestão: no caso das empresas privadas, a
motivação era a sua sobrevivência e competitividade no mercado, no caso
das empresas públicas, tal motivação era a sua capacidade de cumprir sua
missão, ou seja, atender com qualidade a prestação de serviços de interesse
da sociedade (CHIAVENATO, 2003).
Ao mesmo tempo, focando a realidade empresarial brasileira,
constata-se que as organizações nacionais, tanto públicas como privadas,
já desenvolvem esforços no sentido de recuperar o tempo perdido, de pelo
menos duas décadas, que levou a um atraso em relação à situação mundial.
No entanto, se há poucas empresas brasileiras no meio global, já é possível
avaliar a partir destas a aplicabilidade das novas práticas gerenciais que
garantirão a sua sobrevivência num mercado cada vez mais globalizado e
competitivo.
Dentre essas práticas, destaca-se o ato de planejar, como um
significativo diferencial nas empresas. Para Chiavenato (2003), planejar
significa a formulação sistemática de objetivos e ações alternativas, que
ao final, a escolha se dará sobre a melhor ação. Também diz respeito a
implicações futuras de decisões presentes, pois é um processo de decisões
recíprocas e independentes que visam alcançar objetivos anteriormente
estabelecidos.
Hindle (2002, p.142) “coloca que os primeiros conceitos de
planejamento embora nem reconhecidos como tais, devem provavelmente ter
surgido ainda na pré-história, entre as primitivas “donas-de-casa”, que tinham
que de certa forma ter certos conhecimentos de planejamento”.
O autor exemplifica que ao não ter espaço e nem tecnologia para