Planejamento
Criar uma empresa mais forte para concorrer no setor de telecomunicações.
As duas empresas estariam presentes na telefonia fixa e celular em todo o país, com exceção de São Paulo, estado onde a Oi possui uma licença de celular, mas que ainda não está em operação (dados de 2008).
Unindo as duas empresas, forma uma operadora de capital brasileiro e atuação nacional.
Melhoria na qualidade de serviços e redução da tarifa a um médio prazo.
* Justificativa
“As empresas podem ser mais competitivas oferecendo, por exemplo, ligações dentro da sua área a preços locais. Isso para o consumidor seria muito bom, mas depende de qual seria a estratégia dessa empresa.”
Luiz Eduardo Falco calcula que o processo de integração das empresas deverá levar 18 meses e resultará em redução de custos da ordem de R$ 1 bilhão.
* Problemática
A Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas (TelComp) diz que a possível aquisição não será benéfica para o consumidor, pois vai reduzir o número de empresas e a competição no setor.
“Da maneira que está avançando esse processo, os únicos que vão ganhar são os acionistas. Quem vai perder será a concorrência e o consumidor. Haverá preços maiores e serviços piores”, diz o presidente da associação, Luis Cuza.
Entretanto, para Vanessa Vieira, advogada do instituto de defesa do consumidor Proteste, o efeito para o consumidor será diferenciado de acordo com a região do país. Entre os locais beneficiados estaria o estado de São Paulo, onde as duas empresas ainda não atuam.
Com a aquisição, a Oi também leva uma dívida média de R$ 1 bilhão, mas pretende, com esse investimento bilionário na BrT, agir com mais força e solidez no mercado brasileiro, que se baseia, praticamente, em grupos multinacionais.