Planejamento e Controle de Estoques
PARTE I
Curso Superior de Tecnologia em Logística
Larissa Galdino Martos – RA B1391J-3
São Paulo
2013
1 – INTRODUÇÃO
Stock (europeu) ou estoque (português) ou existências (em logística) são designações usadas para definir quantidades ou em processo de produção de quaisquer recursos necessário para dar origem a um bem (Filho, 2006, p. 62) com a função principal de criar uma independência entre os vários estágios da cadeia produtiva.
Mesmo os estoques gerando altos custos para as empresas, estes são indiscutivelmente necessários. Com a influência dos sistemas de gestão dos japoneses, houve uma época em que as empresas acreditavam que, para o sucesso no alcance de redução de custos, era necessário baixar seus estoques a zero. Tal ideia acabou causando problemas estratégicos, tendo em vista que o controle real seria ter o que é estrategicamente necessário.
Os estoques tem a função de regular o fluxo de entradas e saídas de materiais de uma empresa, servindo como amortecedor das fases do processo de produção. Quando uma das fases fica interrompida, a outra estará funcionando, evitando assim possíveis gargalos.
A missão do administrador de estoques é gerir esse fluxo de materiais, de forma a manter as mínimas quantidades possíveis estrategicamente definidas para evitar tais gargalos e, ao mesmo tempo, evitar grandes aumentos nos custos.
Os estoques podem ser divididos em três tipos. São eles:
Estoques de matéria prima: são os materiais utilizados no processo de produção dos produtos acabados. Qualquer material adquirido pela empresa que fica armazenado para o processo de transformação em produto acabado é estoque de matéria prima, sendo ele material direto, que se incorpora ao produto final, ou material indireto, que não se incorpora ao produto final.
Estoques de produto em processo: corresponde a qualquer material que tenha saído do estoque de