Planejamento Social
Cabe ao planejador analisar cada uma das propostas feitas, ponderando as desvantagens e vantagens. Nesse momento busca-se caminhos criativos que possibilitem obter o melhor para potencializar os recursos disponíveis, físicos, financeiros ou humanos.
Na análise de alternativas de intervenção o objeto de planejamento não deve ser tratado de maneira isolada do seu contexto social. Vai além da capacidade de julgamento objetivo, vai para a capacidade de julgamento subjetivo, enfrentando as incertezas e os riscos, ciando alternativas que não se limitem ao que já é de conhecimento; “planejar é mudar” por isso se exige uma negação do que “já foi feito”, uma negação dialética: não se deve apenas se importar com o que tem de ser mudado, mas que esteja alerta com o que deve ser mantido.
Para se fazer a escolha é necessário tornar explícito as alternativas que se tem, para obter respostas dos problemas focalizados. Esse é o período de grande importância para o planejamento, um exercício criador e não apenas sistematizador de ideias já reconhecidas.
Uma boa maneira de levantar variadas hipóteses de alternativas para intervenção é o pensamento em grupo, quanto mais diferente for o grupo formado maior é a probabilidade de abordagens diferenciadas para se obter resultados comuns.
As alternativas quando levantadas deverão ser classificadas e triadas, para formarem um conjunto de propostas concretas, que serão examinadas para instrumentalizar a tomada de decisões.
Uma primeira classificação pode ser feita através de sua natureza, por exemplo:
Alternativas de consolidação: propõe ações de fortalecimento de programas já