Planejamento social
Delimitação do tema: O câncer de mama em mulheres na cidade de Fortaleza, de baixa renda, na faixa etária entre 30 e 60 anos.
Em torno da mulher ao longo dos tempos foi criado um modelo original, bonita, com um corpo escultural de causar inveja em qualquer ser humano que não fosse feito da mesma forma. Baseado nesse estereotipo, a mulher passou a ser rotulada como se tivesse uma marca, e vendia no mercado, como produto de prazer e consumo. Mas estamos falando de pessoas normais que tem limitações e doenças.
Em estudos realizados com mulheres portadoras de câncer de mama, que é o assunto em questão, o relato unanime das mesmas é o preconceito sofrido em casa, e no local de trabalho, lugares onde ela se sentia amada e respeitada. Interessante ressaltar que nesses momentos de dor pungente é para esse abrigo chamado lar que elas correm, e por ironia de todas as maneiras não encontram conforto ou amor, vimos também nos relatos, que não importa sua raça, condição financeira ou opção sexual, o constrangimento é o mesmo.
O mito, a patologia em questão é considerada como o mal do século, nunca havia sido tão comentada e estudada essa doença como nos últimos anos, é alarmante o quantitativo de casos em mulheres de pouca idade, talvez por esse motivo cause na sociedade tanta estranheza e medo, pois o simples fato da repulsa é a falta de informação correta, muitas pessoas pensam que o câncer é uma doença transmissível, e dessa forma se torna constrangedor encarar o problema de frente, muitas mulheres tentam esconder do próprio companheiro, por receio de sofrer retaliações.
Estamos falando do câncer em si, que pode se manifestar em qualquer órgão, agora diante de todo esse desejo que envolve a imagem da mulher imaginemos, um na mama, símbolo sexual cobiçado por todas as pessoas, objeto de autoafirmação, como é relatado por todas, “nos falta um pedaço”.
Antigamente, só as mulheres idosas eram acometidas pelo câncer de mama, para