Planejamento financeiro
PROFESSOR JOSÉ ALMI DE OLIVEIRA
AGSOTO-2012
Introdução
As mudanças por que passa o mundo têm despertado em todos, principalmente nos dirigentes de empresas, organizações públicas e do terceiro setor, uma preocupação com o futuro talvez nunca antes observado. Tentar descobrir ou ao menos imaginar cenários alternativos tem sido um exercício de muitos executivos do mundo inteiro.
As mudanças, que em séculos passados se davam de maneira lenta, hoje ocorrem de forma acelerada e violenta, desfazendo rapidamente sonhos e projetos, mas trazendo, também, oportunidades para quem consegue enxergar o mundo além do presente.
Evidentemente não é tarefa fácil visualizar o que está por vir, ainda mais se tratando de transformações tão freqüentes e tendo, ao mesmo tempo, que cuidar dos problemas do dia-a-dia.
Procurando lidar com tais situações, os executivos costumam lançar mão de uma ferramenta que, se bem utilizada poderá ser de muita valia: o planejamento e, em particular, o planejamento estratégico.
Tal técnica, surgida nos anos 70 do século passado, parte da tentativa de olhar o presente a partir do futuro. Consiste em imaginar um futuro desejável e a partir dele, descobrir o que se deve fazer hoje para concretizar aquele futuro. É uma forma de pensar de maneira criativa, inovadora, livrando-se de paradigmas que nos amarram ao passado. É um exercício difícil para quem costuma olhar o futuro com base no passado, como tradicionalmente tem ocorrido
O problema de raciocinar com base no passado é que, como foi dito antes, as mudanças têm se dado de maneira descontínua, abrupta, não linear, o que inviabiliza qualquer tentativa de se transportar para a frente o que ocorreu ou está ocorrendo no presente. Em outras palavras é preciso ter atitude estratégica, proativa, imaginar cenários futuros livres de amarras passadas. Logicamente, os desejos devem ser factíveis, viáveis, não serem apenas sonhos.
O planejamento poderia