Planejamento estratégico
Disciplina Planejamento Estratégico
Planejamento Estratégico
Método de Planejamento a Longo Prazo (Estados Unidos, anos 50): extrapolação de situações passadas.
• Método Planejamento Estratégico (prof. Igor Ansoff, Standford Research Institute e McKinsey Consulting), anos 60.
Evolução
No início do século XX, uma tentativa de formalizar a maneira como se lida com o futuro das empresas foi apresentada por Fayol (Robson, 1997). Mas foi somente por volta dos anos 50, com o crescimento de empresas americanas como General Motors e Ford, que houve uma real necessidade de se desenvolver uma metodologia para planejar o futuro, de uma maneira que o crescimento das empresas não ficasse atrelado somente às habilidades de seus executivos chefes (Tavares, 1991; Robson, 1997). Nas décadas de 50 e 60, o planejamento empresarial focou, respectivamente, em definir o quanto se poderia gastar e planejar em que os recursos seriam gastos, antes de alocá-los.
Chegou-se, então, a fase do Planejamento Financeiro, onde as empresas se baseavam em previsões de receitas para determinar como os recursos seriam gastos. Apesar de mostrar-se eficiente no início, Tavares (1991) destaca dois problemas. Primeiro havia uma inversão da ordem lógica das ações, onde primeiro definia-se quanto gastar (recursos) para depois definir em que gastar (objetivos). Segundo, os novos orçamentos eram baseados nos gastos passados. As consequências são comportamentos que ainda hoje podem ser observados em órgãos públicos no Brasil, como deixar de fazer algo por não estar no orçamento ou ter que gastar todos os recursos disponíveis para que não haja redução no ano seguinte.
Por volta dos anos 60, a tomada de decisão passou a ser mais eficaz, devido à crença de que o futuro poderia ser melhorado por ações realizadas no presente. Iniciou-se, então, o chamado Planejamento de Longo Prazo (Tavares, 1991). Tentava-se identificar novas tendências e alocar os recursos disponíveis de forma que a empresa