Planejamento Estrategico
Por definição, uma decisão estratégica é toda aquela resulta numa nova maneira de distribuir ou utilizar os recursos básicos da empresa. Segue-se que nem toda decisão estratégica é de longo prazo, embora seja, necessariamente, de longo alcance. De qualquer maneira, são decisões que se distinguem das de nível tático, ou operacional, e envolvem a participação direta dos escalões superiores da empresa.
A respeito do planejamento estratégico, que alguns aceitam só por inferências, mas que os iniciados conhecem por experiência. Referimo-nos as razões básicas que levam uma empresa a incorrer nos pesados investimentos necessários para implantar e manter um sistema de planejamento estratégico digno desse nome. Como tudo que se decide numa empresa privada, também esta decisão é tomada a partir de cuidadosa analise de custo/beneficio. E os dois benefícios que mais parecem pesar na balança são os seguintes:
À medida que uma empresa cresce em tamanho e complexidade, cresce também o numero de decisões e ações, obrigatoriamente tomadas ou executadas no dia-a-dia, que têm relevância estratégica e de longo prazo. A partir de determinado ponto, somente um plano mestre estratégico nos permitira pôr em perspectiva avaliar corretamente estas decisões e ações.
Também à medida que a empresa cresce e se torna complexa, aumenta o risco de se perder o seu elemento mais precioso: o “espírito empreendedor”, ou entrepreneurship, que é muito forte no começo, mas tende a esvair-se, na razão direta em que as decisões passem a ser tomadas por executivos de carreira sem a motivação e a coragem do fundador ou fundadores da firma.
Pelas observações feitas por pesquisadores do assunto, tudo leva a crer que o plano estratégico pode ajudar a remediar essa situação, sempre que evolua o suficiente para transformar-se em gerenciamento estratégico. Grandes multinacionais americanas, europeias e japonesas já estão atentas a este problema e vêm realizando silencioso