Plagiamente
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Relatório sobre plagiamentoPlágio
Plágio, segundo o dicionário Aurélio, é "Assinar ou apresentar como seu (obra artística ou científica de outrem)". A origem etimológica da palavra ilustra o conceito que ela carrega: vem do grego (através do latim) “plágios”, que significa “trapaceiro”, “obliquo”. Mas não é somente esse conceito que a palavra carrega. De alguma maneira, uma definição mais moderna poderia englobar "fracassado", já que uma pessoa que copia obra alheia sem autorização e sem citar a fonte, apenas o faz por incapacidade de fazer, ela mesma, a sua própria obra. Aqui cabe um acréscimo: além de ser ilegal, mesmo que autorizado, o plágio revela desonestidade intelectual. Ou seja, mesmo que não levado a um tribunal, é uma atitude condenável. É pena isso não ser evidente a todos. Infelizmente, quem copia conta com a dificuldade de se identificar, muitas vezes, a origem legitima daquela obra. Portanto, podemos ter fracassados que são um sucesso e pessoas sem ética tidas como parâmetros de conduta. Daí a importância de se rastrear e identificar o plágio, além de levá-lo às conseqüências legais cabíveis (lei nº 9.610, de 19.02.98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais, publicada no D.O.U. de 20.02.98, Seção I, pág. 3 por decreto do então presidente FERNANDO HENRIQUE CARDOSO). Uma vez que esta página pretende ser um acréscimo que enriqueça o debate sobre plágio e não mais um texto redundante, indico para uma discussão bastante interessante sobre plágio a página de Augusto C. B. Areal. Outra página fundamental é a da Biblioteca Nacional, onde existem as orientações de como proceder para registrar sua obra, seja texto escrito, fotografia, partitura musical, etc. No fim da página à direita há o ícone do "Escritório de direitos autorais". Esse registro não garante que ninguém vá copiar o seu trabalho, mas lhe dá o subsídio para combatê-lo por vias