PITKIN 12 0114887
368 palavras
2 páginas
Universidade de BrasíliaInstituto de Ciência Política
TEORIA POLÍTICA COMTEMPORANEA – TURMA A
1º Semestre de 2014 – terças e quintas, das 10h às 11h50
Professora: Pablo Homes Chaves
Discente: Danniel Moura
Matrícula: 12/0114887
Controle de leitura: PITKIN, Hannah. O conceito de representação. In: Política e Sociedade, vol.2. CARDOSO, Fernando Henrique. p. 8 a 18. UFMG, Biblioteca universitária.
Pitkin, em “O conceito de representação”, pretende no início da obra traçar um origem do conceito de representação e seu vínculo com a ideia de democracia. Nas civilizações gregas não havia essa noção, insignificante o conceito, para os romanos a ideia de representação carregava consigo a noção de manifestação, apresentação1.
Apenas na Idade Média, através de uma perspectiva religiosa, surgiu o instituto mais próximo daquilo que reconhecemos hoje como representação política. Foi dado, no sec. XVI, na Inglaterra, o passo final para a ideia moderna de representação. Atribuiu-se a esta duas características fundamentais a noção de um agente político e um agir deste calcado por instituições democráticas.2
Representação e democracia, segundo Aristóteles, não são de equivalência axiomática. Com relação a dicotomia governo e política, o cerne da questão parece ser de que maneira pode-se criar uma máquina de representação eficiente. Rousseau, em contra partida, apresenta uma visão radical quanto a forma de participação, para ele liberdade política é participação universal, a repressão é tirana.3
A autora compreende Hobbes como um dos precursores da ideia de representação, na medida em que o Leviatã é um representa a corporificação da representação de uma comunidade, da qual, por efeito, este seria governo e autoridade. Esta pode ser limitada (no tempo) ou ilimitada, a depender da amplitude de proteção que se pretende dar aos interesses do povo 4.
Outros autores, parecem compreende a representação como associada a uma capacidade de representatividade do agente, ou seja, existiria