Piratas do Vale do Silicio
De todas as pessoas do mundo que já encontrei por aí, cê foi aquela. Sabe? Aquela pessoa que a gente sabe que vai chegar, abrir a porta e fazer toda a diferença. Pra que te deixar sair, então? Eu quero mais é que você fique. Que conquiste um espaço cada vez maior na minha casa, na minha vida e no meu coração.
Não tem problema, a gente aprende junto. A gente respira fundo, conta até 10, fica afastado, depois volta como se nada tivesse acontecido. A gente briga, grita, faz o que tiver que fazer. Mas fica. E insiste. E não desiste. Que desistir de você é daquelas coisas que eu não faço.
Vem. Mas vem com tudo. Vem inteiro. Com as memórias, as cicatrizes, as qualidades e os defeitos. E a gente vai – sabe-se lá pra onde, mas vai. Que o importante, o importante mesmo, é ter amor pra ir. Em frente.
Se para crescer a gente não precisasse errar, talvez eu nunca tivesse acreditado naquela amiga que jurou que não ia me magoar e magoou. Talvez eu não tivesse magoado gente que amava muito, mesmo quando essa não era a intenção. Mas provavelmente, também, eu não teria aprendido a valorizar quem fica, não teria entendido a importância de perdoar as falhas das pessoas e de pensar mil vezes antes de falar algo que pode atingir o outro.
Se para crescer não precisasse doer, talvez eu nunca tivesse conhecido aquele carinha que me tratou como uma qualquer. Talvez nunca tivesse virado