Piratas do Vale do Silicio - resenha
Os piratas que conhecemos são personagens do milênio passado que roubavam o que tinha de mais valioso na sua era: tesouros. Já os personagens do filme “Piratas do Vale do
Silício” buscam o que há de mais valioso na nossa era, a tecnologia. Esse longa vai muito além de nos mostrar o sucesso da vida profissional de Steve Jobs e Bill Gates, ele traz um pouco das suas vidas privadas, seus conflitos e tudo que tiveram que fazer para chegar ao sucesso.
Foram dois garotos que tinham a mesma ambição apesar de terem sido totalmente opostos durante suas vidas acadêmicas. Bill era um nerd que buscava a todo custa achar um programa de computador e Steve, um jovem hippie que se destacava em seu grupo de amigos pela fácil comunicação.
É interessante ver as artimanhas que esses dois jovens empreendedores usaram para chegar onde queriam. Em 1976, enquanto Steve Jobs estava à frente da Apple Computadores, com sede em uma garagem, iniciando a fabricação do computador pessoal. Bill Gates criava a Microsoft em um quarto de hotel e começava a comercializar linguagens para computadores. Steven e Gates foram geniais – não por suas ideias apenas, pois essas não tiveram sozinhos – por verem as oportunidades, ver que o futuro estava nas tecnologias, por serem lideres, homens a frente do seu tempo. Eles souberam vender suas ideias, e ate venderam ideias que nem tinham. Apesar de nem sempre usarem os meios mais lícitos e abrirem mão de muito nas suas vidas privadas, conseguiram o tão sonhado sucesso, suas empresas se tornaram maiores do que ate mesmos eles esperavam.
Ao longo do caminho, os dois acabaram seguindo um dos pensamentos de Picasso: “Os bons artistas copiam e os ótimos roubam”. Steve roubou uma nova tecnologia da Xerox – as interfaces gráficas com utilização do mouse. Já Bill uniu-se a Steven para controlar essa tecnologia e vende-la para outras empresas. Eles simplesmente não podiam acusar um ao outro de nada.
É claro no