Piramedes
No Antigo Egito a religião professada era a politeísta – a qual consiste na crença de que existem vários deuses, sendo cada um considerado um ente singular e autônomo.
Os egípcios tinham como verdadeira a continuidade da vida após a morte, portanto devia-se preservar este corpo para que ele recebesse de forma adequada sua alma. Preocupados com esta questão, os egípcios desenvolveram um intricado sistema de mumificação – processo artificial de se preservar o corpo humano da decomposição após a morte -, no qual o corpo era embalsamado e os órgãos retirados, pois os egípcios acreditavam que o corpo e a alma eram separados após a morte. O único órgão que permanecia no lugar era o coração, pois, segundo a tradição, o coração era o local onde residiam as emoções e assim ele não podia ser retirado, em seguida o corpo era envolto em faixas de linho branco.
Depois de finalizado este processo, o corpo – então denominado múmia – era colocado dentro de um ataúde, que seria levado à pirâmide para ser protegido e conservado. Na época, por ser um processo muito caro, apenas os faraós e os sacerdotes eram mumificados.
As pirâmides são edificações grandiosas arquitetadas em pedra, sua sustenção é retangular e possui quatro lados triangulares que afluem em direção ao seu ponto mais alto.
Existe a crença de que as pirâmides do Egito Antigo seriam monumentos funerários, apesar de alguns profissionais especializados defenderem a idéia de que se tratava de sepulcros suntuosos também utilizados como lugar de adoração a Deus.
As pirâmides foram estruturadas há aproximadamente 2700 anos, do princípio do antigo reinado até o próximo do período ptolomaico – referente à família macedônica que reinou no Egito, da morte de Alexandre o Grande, em 323 a.C., até o país virar província romana.
Tinha por obrigação acolher e resguardar o corpo do faraó mumificado e seus objetos de uso pessoal – jóias, utensílios de uso pessoal e outros bens materiais – da pilhagem