Pintura por eletroforese
Pintura por Eletrodeposição
Diego da Silva Geisler
Gerson Weber
Introdução:
A partir dos anos 80, passou a existir uma exigência que o mercado automobilístico transformou em um necessário item: a qualidade, que se tornou um dos objetivos sobre cada projeto, é por isso são feitos inúmeros testes, tão rígidas são as especificações, os aperfeiçoamentos e, enfim, a surpresas para se alcançar sem erros, na data prevista, o nível de qualidade exigido pelo mercado.
O que impulsionou essa mudança foram os desafios da concorrência nacional e internacional e as exigências dos clientes, no sentido de incorporar as inovações no seu cotidiano. Dessa forma a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico foram conduzidos no sentido de atingir a qualidade, o conforto e a segurança, ditadas pelas normas sociais vigentes. A preocupação com a durabilidade, a aparência e vida útil do automóvel tem sido uma constante nos ramos automotivos e aliados, consequentemente, a pintura, objeto do presente estudo, é fundamental sob o ponto de vista de uma avaliação crítica.
O principal método para o tratamento de superfícies metálicas de peças que necessitam de alta proteção anticorrosiva é o processo de pintura por eletrodeposição. Pois a resina alcalina, utilizada na fabricação da tinta, atua como inibidor natural da corrosão. Além disso, sua grande capacidade de cobertura em regiões de difícil acesso torna a camada de tinta homogênea e isenta de imperfeições. Baseado no princípio de atração elétrica entre cargas opostas, o processo em questão gera uma diferença de potencial entre a peça e o banho de pintura, proporcionando a migração das partículas sólidas deste banho para a superfície a ser recoberta.
O tipo de processo mais utilizado e eletrodeposição catódica, a peça recebe cargas negativas, proporcionando a atração das partículas sólidas positivamente carregadas,