Pinacoteca do Estado de São Paulo
No ano de 1905 o secretário do Interior e da Justiça solicita uma sala no Liceu de Artes e Ofícios para instalar a Galeria de Pintura do Estado, e em 1911 a Pinacoteca é fundada pelo poeta e mecenas Freitas Valle, pelo político Sampaio Vianna, pelo engenheiro Adolpho Pinto e por Ramos de Azevedo, que dirige o Liceu e a Pinacoteca de 1905 a 1921. Em seus primeiros anos, são organizadas a 1ª e a 2ª Exposições Brasileiras de Belas Artes (1911 e 1912), a Exposição de Arte Espanhola (1911) e a Exposição de Arte Francesa (1913), além de algumas mostras individuais.
Até os anos 1930, esse acervo é ampliado em função de doações privadas e aquisições do Estado. Foi então que o incêndio de 1930, bem como as revoltas políticas de 1930, a Revolução de 1930 e a Revolução Constitucionalista de 1932, fazem do museu um quartel improvisado e deixam a Pinacoteca fechada por dois anos. Tendo sua reabertura apenas em 1947. Entre os anos de 1932 e 1935, a Pinacoteca funciona sob o controle da Escola de Belas Artes, que passa a se responsabilizar pelo museu.
O espaço do edifício da Praça da Luz é compartilhado pela Pinacoteca e pela Escola de Belas Artes até os anos 1980. Na década de 1960, o prédio abriga também a Escola de Arte Dramática. É somente em 1982 - quando o prédio é tombado, que o museu passa a contar com um espaço exclusivo.