PIMV2

** De acordo com o seguimento do manual do PIM**

Capítulo 3 – CUSTOS DE PROCESSOS LOGISTICOS

Custos de armazenagem e custos com estoques
Para sustentar o agressivo aumento de consumo dos últimos anos, muitas redes correm para ampliar, reformar e construir CDs (Centros de Distribuição). Afinal, é preciso contar com uma infraestrutura sólida para tornar o abastecimento das lojas eficiente e as vendas seguras. Esse avanço um tanto inesperado desorganizou o recebimento das mercadorias e a reposição nas lojas, que, em muitos casos, já eram precários. Ao mesmo tempo, estimulou as redes mineiras a investir na própria expansão – desde 2009 o número de lojas cresceu em média 22,5% –, atravancando ainda mais a operação. Como se espera um aumento maior de consumo nos próximos anos, com consequente elevação no número de filiais, o investimento em CDs se tornou mais urgente. Boa parte das redes mineiras já entendeu isso. E são elas que terão um futuro ainda mais promissor. Veja três exemplos.
1. BAHAMAS
50 lojas R$ 15 milhões em novo CD

Com 29 anos de atuação, a rede Bahamas tem crescido em média 14% ao ano, com três bandeiras: Bahamas (supermercados), empório Bahamas (lojas para as classes A/B) e Bahamas Mix (atacarejo). São 19 unidades na cidade-sede de Juiz de Fora e nove distribuídas em outros municípios, como Viçosa. Segundo Nelson Júnior, gerente de marketing, até 2015, a rede deve ganhar 50 unidades. O novo CD, inaugurado em fevereiro, tem 15 mil m2 de área de armazenagem, 14 mil posições de paletes e capacidade para armazenar 18.249 toneladas. Ele exigiu investimentos de R$ 15 milhões, o que representa só a primeira fase do projeto. Sua ociosidade já está em apenas 10%.
"Esse primeiro módulo praticamente atende o crescimento de vendas. Para sustentar a expansão, vamos construir mais 15 mil m²", diz o gerente. A localização é estratégica. "O CD tem várias saídas, o que facilita a operação, já que tira do centro de Juiz de Fora o trânsito pesado das