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Aprofundando na questão da publicidade e/ou propaganda, o assunto ganha contorno interessante e até polêmico. Afinal, como algo tão presente na vida cotidiana e que move uma indústria milionária pode até hoje encontrar, mesmo dentro dos quadros acadêmicos e profissionais, opiniões distintas que confundem até quem há anos pratica ou leciona este oficio? Que se dirá então da confusão na cabeça do leigo…
Afinal, existe diferença entre os termos? Serão sinônimos? Será um deles mais adequado enquanto definição do objeto a que se destinam? Vamos analisar conceitualmente.
Segundo o Novo Dicionário Básico da Língua Portuguesa, o verbete Propaganda é definido assim: Do latin Propaganda, do gerúndio de propagare, coisas que devem ser propagadas. 1. Propagação de princípios, idéias, conhecimentos ou teorias. 2. Sociedade vulgarizadora de certas doutrinas. 3. Publicidade.
Já o verbete Publicidade: Calcado no fr. Publicité. 1. Qualidade do que é público; “a publicidade dum escândalo”. 2. Caráter do que é feito em público; a publicidade dos debates judiciais. 3. A arte de exercer uma ação psicológica sobre o político com fins comerciais ou políticos; propaganda”.
Segundo o Dicionário Etimológico Nova Fronteira da Língua Portuguesa, 1982, a palavra “Propaganda” deriva de propagar – “Propagar, verbo, multiplicar, ou reproduzir por geração, dilatar, estender, 1844. Do latim Propagare, propaganda 1873. Do francês Propagande.” Já “Publicidade” tem origem em público. “Público adjetivo relativo, pertencente ou destinado ao povo, à coletividade XIII publico. Do latin Publicus, publicidade.”
No mundo acadêmico, a tendência, até hoje discutida, é a divisão da conceituação dos termos da seguinte forma: Propaganda como ferramenta de persuasão de idéias, ideologias e doutrinas como a dos Evangelhos, Comunismo, Nazismo, etc, e Publicidade como termo relacionado à promoção de produtos e serviços, estimulando o aspecto promocional e comercial.
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