Pim 2sem criptografia

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História da Criptografia

A criptologia foi usada por governantes e pelo povo, em épocas de guerra e em épocas de paz. A criptologia faz parte da história humana porque sempre houve fórmulas secretas, informações confidenciais e interesses os mais diversos que não deveriam cair no domínio público ou na mão de inimigos.
A criptologia não era reconhecida como ciência oficializada. Mas as mensagens secretas já circulavam bastante.

Idade Antiga (600 a 500 a.C.)

Escribas hebreus, escrevendo o livro de Jeremias, usaram a cifra de substituição simples pelo alfabeto reverso conhecida como ATBASH. As cifras mais conhecidas da época são o ATBASH, o ALBAM e o ATBAH, as chamadas cifras hebraicas, (Kahn). Datam de 600-500 a.C. e eram usadas principalmente em textos religiosos. Estas cifras baseiam-se no sistema de substituição simples (ou substituição mono-alfabético). As três são denominadas reversíveis porque na primeira operação obtém-se o texto cifrado e, aplicando-se a mesma cifra ao texto cifrado, obtém-se o texto original.
487 a.C.- Tucídides conta sobre ordens entregues ao príncipe e general espartano Pasanius em 475 a.C. através do que poderia ser o sistema de criptografia militar mais antigo, o scytale ou bastão de Licurgo. Como um dispositivo para esconder mensagens, o scytale consiste num bastão de madeira ao redor do qual se enrola firmemente uma tira de couro ou pergaminho, longa e estreita. Escreve-se a mensagem no sentido do comprimento do bastão, a tira é desenrolada e contém a mensagem cifrada. (Kahn).
50 a.C. - Júlio César usou sua famosa cifra de substituição para encriptar comunicações governamentais. Para compor seu texto cifrado, Julio Cesar altero letras desviando-as em três posições; A se tornava D, B se tornava E, etc. Às vezes, César reforçava sua encriptação substituindo letras latinas por gregas. O código de César é o único da antiguidade que é usado até hoje, apesar de representar um retrocesso em relação à criptografia existente na

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