pilhas
Pilhas e baterias apresentam em sua composição metais tóxicos perigosos à saúde humana e ao meio ambiente como mercúrio, chumbo, cobre, zinco, cádmio, manganês, níquel e lítio. Em contato com a umidade, água, calor, ou outras substâncias químicas,os componentes tóxicos, vazam e contaminam os solos, os recursos d’ água e lençóis freáticos, atingindo a flora e a fauna das regiões próximas. Uma pilha descartada irregularmente pode contaminar aproximadamente 20 mil litros de água. As substâncias tóxicas trazem sérios problemas à saúde, podendo afetar o sistema nervoso central, fígado e pulmões. O cádmio é cancerígeno, o chumbo pode causar anemia, debilidade e paralisia. Uma maneira de reduzir o impacto ambiental é a substituição de produtos antigos por novos que propiciem um maior tempo de uso. De acordo com a resolução da CONAMA nº 401, estabelece os limites máximos de chumbo, cádmio e mercúrio e os critérios e padrões para o gerenciamento ambientalmente adequado das pilhas e baterias portáteis. Os estabelecimentos que comercializam pilhas e baterias, bem como a rede de assistência técnica autorizadas pelos fabricantes e importadores desses produtos, deverão receber dos usuários as pilhas e baterias usadas, respeitando o mesmo princípio ativo, sendo facultativa a recepção de outras marcas, para repasse aos respectivos fabricantes ou importadores.
Riscos ao meio ambiente e à saúde
Na natureza, uma pilha pode levar séculos para se decompor. Os metais pesados, porém, nunca se degradam. Em contato com a umidade, água, calor ou outras substâncias químicas, os componentes tóxicos vazam e contaminam tudo por onde passam: solo, água, plantas e animais. Com as chuvas, penetram no solo e chegam às águas subterrâneas, atingindo córregos e riachos. Esta água contaminada chega à cadeia alimentar humana por meio da irrigação agrícola ou do consumo direto. Os metais pesados possuem alto