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Enquanto na segunda metade do século XX o texto dentro da sala de aula era tido como um modelo de “bem falar e de bem escrever”, hoje ele é um aliado para a formação de um cidadão crítico. No passado, a proposta para trabalhar textos se dava através das redações produzidas pelos alunos. Preparava-se- o aluno para que produzisser textos com temas pré definidos exercitando-se a estruturação através dos parágrafos, da pontuação, do significado das palavras, etc. Essa condição limitada de produçãozir textos acompanhou as práticas didáticas adotadas anteriormente, desenvolvendo no alunado o letramento e não a capacidade de ler e interpretar. É difícil imaginar que sejamos capazes de produzir um bom texto sem praticarmos uma leitura crítica e infelizmente a realidade hoje é essa: deparamo-nos com pessoas que lêem textos e não são capazes de interpretá-los. E como reverter isso? Talvez tenha sido esse um dos questionamentos que ocasionou tal mudança na pratica de ensino. no tocante “Produção de Texto”. É importante dar sentido ao que o alunado produz. Assim: como explica Geraldi
“Ddele precisamos nos tornar interlocutores que, respeitando a palavra do parceiro, agimos como reais parceiros: concordando, discordando, acrescentando, questionando, perguntando, etc. ([...)] É devolvendo o direito à palavra – e na nossa sociedade isso inclui o direito à palavra escrita – que talvez possamos um dia ler a história contida, e não contada, da grande maioria que hoje ocupa os bancos das escolas públicas. (GERALDI, 1984, p. 121-124.)”
E para isso o educando precisa ser apresentado a variados gêneros, desde os textos literários até as charges de jornais. A partir dessa diversidade de gêneros, as chances desse educando se tornar um leitor assíduo e consequentemente um bom produtor de textos é muito grande, e