‘’ Sou artista plástico, humildemente mais um adimirador do âmbito comunicacional e interventivo da arte, e venho aqui defender os comentario anteriores, e ainda sim apoiar as ideias dos jovens artistas que realizaram tal feito na Universidade. Eu acredito que todo sentimento e ideologia humana, deve, e é transposta de alguma forma por ele no seu ambiente social, seja na música como forma de expressão, seja na poesia redigida com a maior da espontaneidade, seja na dança como excitação momentânea, ou seja ela apresentada através de pinceladas num papel, madeira ou muro. As mudanças urbanas juntamente com a evolução tecnológica, industrial e social, acabaram por propor a realidade, novas formas de veícular ideias, tais como linguagens alternativas e mídias diversas, assim o jovem cada vez mais interado com todo esse avanço, tende a participar de toda essa estrutura oferecida, até mesmo como curiosidade, ou a com a necessidade de apresentar novas ideias, expor pensamentos, em um ambiente cada vez mais sobrecarregado de informações. Não sou Pichador, nunca pichei, visualmente não me identifico com essa arte, mas mediante a um sistema que se diz "DEMOCRÁTICO", é incompreensível julgar o que é certo ou errado, dentro de um cenário individual e muitas vezes intelectual de cada um. As vezes fico pensando que talvez toda essa repressão, ou resistencia contra as artes da periferia, são exatamente porque elas são da periferia, e que a valorização da cultura periférica, passa por um processo muito mais árduo de transparencia, quando comparada a algumas artes que se dizem de elite, como por exemplo o Rap e o Jazz, o Graffiti e o Renascimento. Porém é interessante destacar como que cada movimento sustentabiliza-se em períodos distintos, adaptando-se ao momento em que se encontra, mas por outro lado todos são artes, não deveriam serem vistas como particularidades e/ou restrições artísticas. Sou grafiteiro, respeito muito o trabalho dos pichadores, que muitas vezes se arriscam