Pichação
No geral, são escritas frases de protesto ou insulto, assinaturas pessoais ou mesmo declarações de amor, embora a pichação seja também utilizada como forma de demarcação de territórios entre grupos – às vezes gangues rivais. Por isso difere-se do grafite, uma outra forma de inscrição ou desenho, tida no Brasil como artística. Já na Antiguidade é possível encontrar elementos de pichação. A erupção do vulcão Vesúvio preservou inscritos nos muros da cidade de Pompeia, que continham desde xingamentos até propaganda política e poesias.1
Lado da Alemanha Ocidental do Muro de Berlim repleto de pichações.
Relógio da Central do Brasil, no Rio de Janeiro, um dos pontos mais movimentados da cidade, alvo do vandalismo urbano
Edifício São Vito no centro de São Paulo, com cerca de 50 equipes diferentes
Ponte histórica vandalizada e pichada no bairro Ponte Preta em Campinas.
Um muro do Hotel Nacional no Rio de Janeiro, em São Conrado todo pichado.
Foto de um muro no subúrbio do Rio de Janeiro totalmente depredado por pichadores
Prédio de São Paulo pichado
Na Idade Média, padres pichavam os muros de conventos rivais no intuito de expor sua ideologia, criticar doutrinas contrárias às suas ou mesmo difamar governantes.1
Com a popularização do aerossol, após a Segunda Guerra Mundial, a pichação ganhou mais agilidade e mobilidade. Na revolta estudantil de 1968, em Paris, o spray foi usado como forma de protesto contra as instituições universitárias e manifestação pela liberdade de expressão.1
Construído no início da década de 1960, o Muro de Berlim ostentou por vários anos um lado oriental limpo e de pintura intacta, controlado pelo regime socialista da União Soviética, enquanto seu lado ocidental, encabeçado pela democracia capitalista dos Estados Unidos, foi tomado por