Desenvolvimento Infantil – Teoria Piaget O período sensório-motor é denominado por PIAGET, como sendo o período mais primitivo do desenvolvimento cognitivo, porque as primeiras manifestações de inteligência do bebê aparecem em suas percepções sensoriais e em suas atividades motoras. “Esse desenvolvimento é caracterizado pela ação que o integra, o movimento. Mesmo no útero o bebê não apenas chupa o dedo, mas também pressiona a parede uterina e outras partes de seu corpo ao movimentar seus membros, que lhe proporcionavam feedback táctil e proprioceptivo”. Os movimentos dos primeiros dias do recém nascido não são executados porque assim a criança o deseja; são simples respostas reflexas às solicitações do meio ou às sensações internas, como por exemplo, a fome. As atividades reflexas e inatas são, nesse período, muito importantes para o futuro desenvolvimento do bebê. O bebê só aprende e executa voluntariamente os movimentos se estes tiverem sido vivenciados antes reflexamente ou ao acaso. Portanto as futuras ações dependem dessas atividades reflexas. Sem elas, a criança não pode iniciar as experiências necessárias ao desenvolvimento da motricidade. A prática leva essa criança a ser capaz de captar as imagens das sensações proprioceptivas e exterioceptivas, isso acontece por volta do final do 1º mês ou dos primeiros dias do 2º mês quando, ao executar reflexamente um movimento, seus dedos tocam um objeto qualquer; a sensação tátil percebida com agrado serve de estímulos para que o movimento seja reproduzido e a sensação tátil de novo percebida. A essa repetição de um movimento em resposta a uma sensação exterioceptiva por ele mesmo determinada, e que ao ser percebida, é capaz de provocar uma impressão agradável, PIAGET definiu como sendo o 2º estágio – Reação Circular Primária (RCP), pois estas reações não só envolvem o corpo, mas inicia a organização da percepção. Compreende a fase de um a quatro meses, e caracteriza-se