Piada
Uma piada ou anedota é uma breve história, de final engraçado e às vezes surpreendente, cujo objetivo é provocarrisos ou gargalhadas em quem a ouve ou lê. É um recurso humorístico utilizado na comédia e também na vida cotidiana.
Estudos
As piadas já foram alvo de estudos acadêmicos sérios. Um bom exemplo é "O chiste e sua relação com o inconsciente", estudo produzido por Sigmund Freud.1 O "pai da psicanálise" dividiu as piadas em duas categorias básicas: As "ingênuas" — que utilizam jogos de palavras — e os "chistes tendenciosos" — que possuem um lado erótico e (ou) preconceituoso. Enquanto na primeira o humor não estaria no conteúdo, mas na surpresa do trocadilho, na segunda oriso seria provocado pela "aversão às diferenças ou pela zombaria de estereótipos".
Outro cientista, Marvin Minsky, também sugere que rir tem uma função específica no cérebro humano. Em sua opinião, piadas e risos são mecanismos para o cérebro aprender o nonsense. Seria essa a razão, segundo o pesquisador, para que as piadas normalmente não sejam tão engraçadas quando contadas repetidas vezes.
Além disso, o riso (em tese, o principal objetivo da piada) é considerado como algo saudável, pois libera endorfina(hormônio produzido no cérebro que produz sensação de bem-estar e alivia a dor), além de diminuir a pressão arterial e aliviar a tensão.
A maior parte das piadas contêm dois componentes: uma introdução genérica (por exemplo, "Um homem entra num bar…") e um final surpreendente, que entra em choque com o desenvolvimento. O nível de supresa do final se modifica de acordo com o quanto de ironia se pretende alcançar.
No passado
No século XII, Santo Tomás de Aquino já escrevia que "brincar é necessário para levar uma vida humana", defendendo que as piadas seriam importantes para repor das "forças do espírito". (2 )Contudo, nem todos os religiosos concordavam com os benefícios das piadas e do humor. No romance O Nome da Rosa, por exemplo, o autor Umberto Eco centra a trama em livros que