Iniciamos a experiência adicionando 10mL de ácido cítrico juntamente com 10mL de citrato de sódio, ambos a 0,1M, o que nosproporcionou uma solução-tampão ideal. A partir dessa soluçãodecidimos mostrar e testar a eficiência tamponante adicionando0,5mL de ácido clorídrico, resultando em um pH = 4,14.Inicialmente ficamos confusos, já que o pH inicial medido com opHmetro tinha acusado um valor de 4,10. Decidimos mesmo assimprosseguir com o experimento adicionando 1,0mL do mesmo ácido,dessa vez, finalmente ocorreu o esperado, o pHmetro nos mostrouum valor equivalente a 4,08, evidenciando uma diminuiçãosignificativa para um sistema tamponante. Pensávamos que tudoestava correndo bem e resolvemos colocar mais 1,5mL de ácidoclorídrico. Novamente, para surpresa dos alunos na bancada, o pHnão foi o esperado, tendo como valor 4,12. Como isso já haviaocorrido anteriormente, decidimos prosseguir adicionando 2mL deácido (uma quantidade relativamente alta). O resultado foi oesperado, presenciamos uma queda brusca de pH, diminuindo 0,22unidades, sendo essa a maior variação obtida pelo nosso grupo,resultou-se um pH = 3,9. Por fim colocamos 3mL de ácido (porçãosignificativamente maior do que a anterior), e obtivemos um pH =3,85.Na prática, quando uma solução é preparada cuidadosamentee seu pH é medido com exatidão, com o uso do pHmetro, observa-se que o pH medido e os cálculos a maior parte das vezes não secorrelacionam. Uma das razões é que na prática usamos aatividade do sistema e nos cálculos usamos a concentração.Como sabemos, o pHmetro mede precisamente a atividade de H⁺,essa divergência não nos é surpresa. Outra razão, como citadaanteriormente, é a margem de incerteza, presente quando secalibra o pHmetro e quando manuseado por pessoas.-A adição de ácido no sistema tamponante ideal, os cálculosforam, digamos que proporcionais, sem nenhuma