Petroleo
A utilização do petróleo vem de épocas bem remotas. Não se sabe ao certo quando essa matéria prima despertou a atenção do homem. O petróleo era conhecido por diversos nomes, entre eles: betume, azeite, asfalto, lama, múmia, óleo de rocha.
Referências esparsas da fase pré-histórica levam a crer que o petróleo é conhecido do homem há 4 mil anos a.C. Foi descrito por Plínio em sua História Natural e, segundo Heródoto, grande historiador do século V a.C, Nabucodonosor usou o betume como material de liga na construção dos célebres jardins suspensos da Babilônia.
Segundo descrito na Bíblia, o petróleo foi usado na Torre de Babel e na Arca de Noé (Gênesis - cap. 6, V. 14) como asfalto, para sua impermeabilização. Além disso, descoberta arqueológica, efetuada há alguns anos, revelou indícios do emprego do asfalto, no século IV, como material de construção de cidades.
No Egito, esse óleo teve grande importância na iluminação noturna, na impermeabilização das moradias, na construção das pirâmides e até mesmo no embalsamamento de múmias. O petróleo era conhecido desde essa época, quando aflorava naturalmente na superfície.
Alexandre, O Grande ficou maravilhado com o fogo que emanava de forma inextinguível do petróleo na região de Kirkuk (atual região do Iraque), onde atualmente há uma crescente produção petrolífera. Milênios antes de Cristo, o petróleo era transportado, vendido e procurado como útil e precioso produto comercial.
No entanto, foi apenas no século XIX, nos EUA, que o petróleo teve seu marco na indústria moderna. Isso graças à iniciativa do americano Edwin L. Drake, que, após varias tentativas de perfuração, encontrou petróleo.
PRATICA DO REFINO
Uma vez armazenado, o petróleo segue para o refino, que consiste em separar a complexa mistura de hidrocarbonetos em frações desejadas, processá-las e industrializá-las em produtos comerciáveis.
Inicialmente, o petróleo bruto sofre dessalinização, removendo os sais