Petroleo
Segundo o doutor em química analítica em ciências ambientais, Roberto Cardoso Fernandes, a manipulação da matéria na escala nanométrica, as resinas magnéticas têm a capacidade de remover metais em ambientes aquáticos, o que pode ser utilizado no tratamento da água. “As nanopartículas são capazes de remover contaminantes onde não há eficácia de outros processos químicos.”
Há quem defenda que a nanotecnologia, de acordo com Fernandes, é a garantia de que o mundo atingirá, enfim, o desenvolvimento sustentável. “Ao mesmo tempo em que as vantagens dessa tecnologia são nítidas para o meio ambiente, começamos a atentar o impacto das pequenas tecnologias na saúde do ser humano e na natureza.”
Em janeiro deste ano, os estudos recorrentes à limpeza de oceanos foram aprimorados pela descoberta de uma solução eficiente e barata para limpar derramamentos de petróleo. A Vermiculita Expandida Magnética, desenvolvida pelo Instituto de Química da UFG, tem o poder de remover o óleo do oceano e depois ser retirado da água com auxilio de imas.
Fernandes explica que a Vermiculita é um minério composto por alumínio e magnésio, comumente usado na construção civil e na agricultura por ter alto poder de absorção. “Quando o mineral é submetido a altas temperaturas, obtêm-se a Vermiculita Expandida, capaz que extrair óleos, como o petróleo, em ambientes aquáticos, à exemplo de oceanos e lagos de alta profundidade.”
Outro diferencial do projeto é a magnetização do material, podendo ser atraído por imãs, oferecendo uma solução bastante útil em casos de derramamento de petróleo. “O benefício da criação