idoso

O idoso e o lúdico, uma abordagem pedagógica. Relato de experiência. No campo social, no início da década de 1960, no Brasil, um aumento gradativo da população idosa. O contexto dessa crescente população, vivendo em isolamento e desajuste, sem programas de benefícios sócias e programas de lazer, exercícios físicos e lúdico. Destacando a falta de condições favoráveis a um envelhecimento sadio, os baixos valores das aposentadorias, a inadequação das cidades às condições físicas do idoso e a inexistência de um programa de cultura e lazer são fatores que levam inevitavelmente o idoso a um confinamento, gerando insegurança, preconceito e não acreditando na sua capacidade de mudança. A ciência médica, entre outras áreas da saúde, como a biomédica e a da psicologia, vem derrubando gradativamente uma série de tabus, e aumentando a importância e os benefícios da atividade física para os idosos na melhoria da qualidade de vida. Apoiado no seu relato de experiência, o professor Ernesto Marquez Filho, traz algumas citações de outros autores, a crítica a chamada civilização capitalista, relacionando o homem através de um processo de “descorporalização”, se tornando o mais distante possível do seu próprio corpo, e a influência pelos valores do trabalho, a valorização do status pessoal e a segurança econômica, Paul Lafargue (O direito à preguiça):
Essa loucura é o amor pelo trabalho, a paixão moribunda pelo trabalho leva até o esgotamento das forças úteis do indivíduo e de sua prole. Em vez de reagir contra essa aberração mental, os padres, economistas e moralistas sacrossantificam o trabalho. Nobert Elias em seus estudos sobre o processo de civilização do homem moderno ocidental:
O homem da era industrial relaciona-se com sua corporalidade através de um processo “descorporalização”. Isto significa que o tempo do processo de civilização, o homem foi se tornando mais independente possível da comunicação com o seu corpo e do seu corpo com o mundo, reduzindo sua