petroleo egas
AMPLIAÇÕES, E MODIFICAÇÕES
Freqüentemente os engenheiros responsáveis pelos projetos tecnológicos tendem a subestimar a freqüência dos incidentes que se produzem em situações anormais nos seus cálculos de confiabilidade. Como observa Wisner (1996), estas situações se distinguem da situação normal apenas por diferenças que podem parecer secundárias, mas que na realidade podem ser fontes bastante graves e freqüentes de disfunções. Para estes engenheiros, predomina a visão de que acidentes, principalmente os graves, são eventos raros, gerando a precária inclusão de dispositivos de segurança, tais como redundâncias, critérios específicos para incêndios e layouts que não consideram características de segurança e de emergências que possam contribuir para anular ou mesmo mitigar as conseqüências destes eventos (ICE, 1992; Paté-Cornell, 1993).
Mesmo quando questões de segurança são incluídas no projeto, a sua efetividade dependerá da capacidade real dos equipamentos de resistirem aos diversos cenários potenciais de acidentes.
As
questões dos dispositivos de segurança já são um problema desde os projetos originais das plataformas, que são instalações bastante complexas e que podem incluir a produção e armazenagem de óleo e gás à alta pressão, a perfuração de poços, e obras de construção e manutenção (Booth et al., 1992) associado à uma diversidade de atividades tais como partidas de instalações e produção; paradas e redução da produção; manuseio de equipamentos e materiais perigosos; controle manual do processo;
monitoramento da produção por sistema supervisório; manutenções preventivas e corretivas; limpezas de máquinas e equipamentos; transporte de materiais; operações manuais e mecânicas de lifting; inspeções e testes de equipamentos; transporte marítimo e aéreo; cozinha; limpeza; construção e reforma, entre outras (Rundmo, 1994). Isto faz com que nas plataformas de petróleo se