PET Politereftalato de Etileno

Politereftalato de Etileno, ou PET
O PET – Poli (Tereftalato de Etileno) – é um poliéster, desenvolvido por dois químicos britânicos em 1941. Formado pela a reação entre o ácido tereftálico e o etileno glicol, originado um polímero termoplástico. Os poliésteres são conhecidos desde a década de 30, porém a primeira síntese do polímero foi em 1942, com potencial reconhecido na época para aplicações como fibras. Apenas década de 70 o processo de injeção e sopro introduziu a produção deste polímero em aplicação como garrafas, após cuidadosa revisão dos aspectos de segurança, que revolucionou o mercado de embalagens. O
PET grau garrafa apenas tornou-se disponível no Brasil em 1989. O PET possui propriedades termoplásticas, isto é, podem ser reprocessados diversas vezes, quando aquecidos a temperaturas adequadas, estes plásticos amolecem, fundem e podem ser novamente moldados. Esta tecnologia de reciclagem favorece a diminuição do impacto ao meio ambiente.
A primeira amostra desse material foi desenvolvida pelos ingleses
Whinfield e Dickson, em 1941. As pesquisas que levaram à produção em larga escala do poliéster começaram somente após a Segunda Grande Guerra, nos anos 50, em laboratórios dos EUA e Europa. Baseavam-se, quase totalmente, nas aplicações têxteis. Em 1962, surgiu o primeiro poliéster pneumático. No início dos anos 70, o PET começou a ser utilizado pela indústria de embalagens. O PET chegou ao Brasil e seguiu uma trajetória semelhante ao resto do mundo. Atualmente o PET está presente nos mais diverso produtos.
Como

família,

os

poliésteres

são

materiais

produzidos

pela

polimerização de um ácido dicarboxílico e um glicol ou um bifenol. O PET é, portanto, o polímero formado pela reação do ácido tereftálico e o etileno glicol.
Por sua vez, o ácido tereftálico é obtido pela oxidação do p-xileno, enquanto o etileno glicol é sintetizado a partir do etano, sendo ambos no Brasil produtos da indústria petroquímica.