Petróleo O petróleo já era conhecido desde a antiguidade. No Egito, era utilizado para iluminação, impermeabilização de casas, construção de pirâmides e embalsamentos de corpos, ele surgiu através de restos orgânicos de animais e vegetais depositados no fundo de lagos e mares sofrendo transformações químicas ao longo de milhares de anos, condições de temperatura e pressão elevadas e a ausência de oxigênio impediram a proliferação de bactérias aeróbicas e após alguns milhões de anos sob ação de bactérias anaeróbicas, essa matéria se transformou no que chamamos de petróleo. Depois de extraído do subsolo, da terra firme ou do mar, o petróleo é transportado por oleodutos aos portos de embarque e grandes petroleiros dão sequência ao transporte, até que ele chegue aos terminais marítimos de destino. Novamente, através de oleodutos, é bombeado até as refinarias, onde a separação de seus constituintes será processada, normalmente não se separam substâncias do petróleo e, sim frações de substâncias com propriedades físicas semelhantes. O desafio do refino é justamente separar a complexa mistura de hidrocarbonetos, que é o petróleo, em frações mais simples, com menor diversidade de componentes: frações do petróleo. Inicialmente o petróleo bruto é aquecido em fornos, sendo parcialmente vaporizado e direcionado para colunas de fracionamento providas de várias bandejas. As temperaturas das colunas variam com a altura, sendo que no topo verificam-se as menores temperaturas. Os hidrocarbonetos cujas moléculas são maiores, ainda líquidos, permanecem no fundo, os mais leves são vaporizados e sobem pela coluna. Quando esses vapores atingem bandejas de temperaturas inferiores às suas temperaturas de ebulição, condensam-se e saem da coluna, os vapores não condensados passam para bandejas superiores, até encontrar bandejas nas quais se liquefaçam. O refino do petróleo gera várias substâncias que inclusive usamos no nosso dia a dia, entre elas estão: gás natural, éter de