Pesquisas qualitativas e quantitativas
Artigos que vão além dos números (pesquisa qualitativa)
O intuito inicial do Artigo de Trisha Greenhalgh é fazer um estudo comparado dos resultados de uma pesquisa quantitativa com uma pesquisa qualitativa, na qual defende seu ponto de vista qualitativo como sendo mais abrangente.
O artigo trata a perspectiva exclusivamente quantitativa como limitada a um domínio numérico que não condiz, por vezes, com a realidade vivida.
“Os pesquisadores qualitativos procuram uma verdade mais profunda”.
O 4° parágrafo menciona que a pesquisa interpretativa ou qualitativa já foi muito criticada, mas hoje é cada vez mais reconhecida.
“A pesquisa quantitativa deve começar com uma idéia (usualmente articulada como uma hipótese) que, então, por meio de medidas, geram dados e, por dedução, permite que se chegue a uma conclusão.
A pesquisa qualitativa é diferente. Ela começa com intenção de explorar uma área em particular, coletar ‘dados’ (observações e entrevistas) e gerar idéias e hipóteses a partir daqueles dados, em grande parte utilizando o que é conhecido como raciocínio indutivo”.
“A força da abordagem quantitativa está em sua confiabilidade (reprodutividade)”;
“A força da pesquisa qualitativa está na validade (proximidade da verdade)”;
A abordagem interativa, usada pelos pesquisadores qualitativos mostra uma maior sensibilidade à riqueza e à variabilidade da matéria e do sujeito;
A pesquisa qualitativa não é padronizada e depende da experiência subjetiva do pesquisador e do pesquisado;
É preciso centralizar hipoteticamente o foco do estudo para que a natureza maleável da pesquisa qualitativa não desvirtue a atenção do pesquisador.
Existem situações em que a natureza da questão torna inadequado o uso da abordagem qualitativa de análise de dados. Além disso, é preciso que o pesquisador mantenha uma posição imparcial em relação aos resultados da