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De acordo com Flavio Gikovate, médico psicoterapeuta e pioneiro da terapia sexual no brasil, a rivalidade entre os irmãos está presente em todas as culturas, onde existe uma competição entre eles que é a disputa pelo amor e a atenção dos pais. Freud (1922), menciona a chegada do irmão mais novo como o intruso, o rival que vai competir, através de disputas, o amor da mãe e do pai.
Para Sheldon (2009), a chegada de uma nova criança na família faz com que o irmão mais velho se sinta de certa forma rejeitado, ele percebe que a atenção que antes era voltada somente para ele, agora está voltada para o irmão mais novo. Juntamente com todas essas mudanças, haverá sensações desagradáveis pelo qual o irmão mais velho terá de enfrentar, como a raiva, o ciúme, o ressentimento, e o medo de perder o amor e a atenção dos pais.
Boer (1990) apud Pereira (2011) diferencia o conceito de competição e rivalidade. Segundo o autor, a competição é uma relação entre dois indivíduos, que se caracteriza pela procura por superar o irmão em um relacionamento a dois; enquanto a rivalidade se define pela procura por superar o irmão em face de um terceiro, ou seja, a vontade de parecer superior em poder, status, habilidades, ou aparências para alguém que está fora da relação fraterna. O autor coloca ainda, que a rivalidade tem como objetivo primário vencer e superar o rival, a troco de receber recompensas como o amor parental, o reconhecimento e aprovação. Para Viorst (2005), a rivalidade entre irmãos pode ser maior entre dois ou mais filhos do mesmo sexo, quando as idades são aproximadas, ou/e quanto as famílias são menores.
(CITAÇÃO DIRETA) Uma criança pequena não ama necessariamente os irmãos. De um modo geral, obviamente não os ama... Ela os detesta como competidores, e é sabido que esta atitude pode perdurar muito tempo, até a maturidade, ou mesmo mais tarde, sem interrupção (FREUD apud VIORST, 2005 p. 88).
Os irmãos costumam passar por períodos de maior disputa e rivalidade e,