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Há uma luta constante entre a liberdade da vontade de se fazer o que quer e o que realmente é permitido, e se essa liberdade não é exercida pode vir a desaparecer quando encontra obstáculos. O indivíduo que faz o que quer segundo Rousseau é feliz quando basta a si mesmo.
Devido a uma sociedade corrompida que faz com que a auto-suficiência do homem em estado de natureza seja destruída, e os seus desejos se tornem ilimitados o homem para inibir as suas vontades, busca saída limitando-se a fazer somente o que os outros acreditam que seja o correto, o que leva o individuo a uma servidão submetendo-se à vontade dos outros.
Para que a educação seja realmente eficaz ela deve ser para e pela liberdade, o homem tem dois tipos de dependências, uma pelas coisas que são da natureza e a outra a dos homens, que é a sociedade. A dependência das coisas não prejudica a liberdade do ser humano, pois não gera vícios, já a dependência dos homens essa sim gera vícios fazendo com que se corrompa.
O bom educador não é aquele que torna a vida das crianças mais fácil, nem tampouco a dificulta, mas sim aquele que leva em consideração as verdadeiras necessidades para poder ensinar corretamente levando-se em consideração o ritmo de desenvolvimento de cada um. Para que se tenha liberdade é imprescindível que o ser humano não dependa de situações adversas para consegui-la.
Emílio apresenta as regras para o desenvolvimento