PESQUISA

PESQUISA PRONTA E AGORA?
Curitiba, 21/04/2014

Quando se sai andando sem saber onde se quer chegar, chega-se a qualquer lugar, só não há como comprovar que se chegou ao lugar que se queria.
No ramo de pesquisa também funciona da mesma forma, se alguém pergunta certamente encontrara uma resposta, resta saber o que se fazer com as respostas.
Mas não é disso que é feito nosso site? De pesquisas que oferecem muitas respostas para perguntas que foram feitas, talvez não de qualquer forma, mas com certeza também não da forma correta.
Estrelando em nosso hall de perguntas que apenas nos despertam outras perguntas, está uma pesquisa acadêmica realizada em uma turma de pós-graduação em Marketing de uma faculdade federal no Paraná. Para a pesquisa realizou-se uma pré seleção de 4 marcas de biscoitos do tipo wafer, que foram submetidas a análise de 40 acadêmicos, sendo que estes acadêmicos foram divididos em 2 partes aleatórias. Para um grupo apresentou-se as marcas juntamente com seus respectivos biscoitos, o outro grupo foi submetido a um teste cego. Uma das questões apresentava espaço para que o acadêmico tentasse associar o número dado aos biscoitos em uma escala nominal das marcas: Bauducco, Nestle, Parati e Itamaraty. As demais questões pediam que os participantes avaliassem os biscoitos em uma escala numérica de 0 a 10 critérios como: crocância, aparência, doçura, desmonte, recheio, aroma, sabor e preço. Sabendo-se que 0 é para menos favorável e 10 para mais favorável. Um questionário dicotômico identificou o sexo dos participantes da pesquisa e um questionário com questões abertas solicitava a idade, altura e curso de graduação dos pesquisados.
Pois bem, teste feito, os acadêmicos com suas fomes saciadas, o que fazer com o resultado dos questionários? Foi a pergunta que se lançou aos acadêmicos, que ficaram na mesma situação que você caro leitor. Não verificou-se nem ao menos a quantidade de acertos na associação dos biscoitos as marcas, em sua tabulação os