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E não, não estou falando de soja.
Transgêneros surgiu para englobar Transexuais e Travestis. E, cá entre nós, prestou só um desserviço. Porque muita gente que não tem contato com o meio gay (e MUITAS que tem!) acaba achando que os dois são a mesma coisa – e não são.
E pra explicar isso, vou me apropriar aqui de algumas definições do Dr. Cláudio Picazio, sexólogo, que conseguiu isolar os quatro pilares da sexualidade humana e explicar como que esses pilares se combinam, formando as mais diferentes variações de gênero, identidades, papéis e orientações sexuais.
Gênero é o seu sexo biológico. É o que o médico vê quando você nasce. Biluzinho ou potoquinha. São dois: Homem e Mulher.
Orientação Sexual tem a ver com desejo, com atração. Com quem você quer ir pra cama? Com alguém do seu sexo? Com alguém do sexo oposto? Tanto faz? São três, respectivamente: Homossexual, Heterossexual e Bissexual.
Papel Sexual tem a ver com comportamento. Você é mais masculino ou mais feminino? Uma mulher caminhoneira está num papel masculino. Um homem que pinta as unhas está num papel feminino. Note que Papel Sexual não tem nada a ver a com Orientação Sexual – ou seja, um homem efeminado ou uma mulher masculinizada não necessariamente são homossexuais. Assim como um cara todo machinho não é necessariamente hetero. Papéis sexuais são grande fonte de discriminação, uma vez que é exatamente como a sociedade percebe você. E se esse papel não está em acordo com o que se espera do seu Gênero, o povo se escandaliza.
Ou inventa coisas como os metrossexuais,