A EVOLUÇÃO DE OS&M No campo científico das ciências sociais, OS&M é um exemplo claro de uma das muitas e diversas evoluções da Administração que ao final resultou em uma cooperação entre os interesses organizacionais e os interesses dos recursos humanos. Esta discussão constata cooperação, diálogo e práticas vitoriosas para todos os lados envolvidos. A abordagem deste tema torna-se relevante devido a sua importância para a motivação, o enriquecimento e a construção de profissionais e organizações flexíveis e adaptáveis. O termo Organização e Métodos surgiu pela primeira vez nos Estados Unidos através de um governador do Estado de New Jersey, Woodrow Wilson (o qual foi presidente dos Estados Unidos e um dos responsáveis pela formação das Nações Unidas). Porém, não foi nos EUA que a idéia se disseminou, mas na Inglaterra quando o termo foi rapidamente incorporado as unidades de administração pública que cuidavam dos processos de organização e racionalização do trabalho. Tudo isso próximo ao início da Segunda Grande Guerra Mundial e em 1950 pouco mais de vinte países já contavam com uma unidade de Organização e Métodos que depois evoluiu a Organização, Sistemas e Métodos. No Brasil, a unidade só aparece anos em 1955 na estruturação do DASP (Departamento Administrativo Serviço Público) e mais tardiamente ainda como disciplina nas universidades. Em suma, a origem do termo é norte-americana, mas a função tomou corpo mesmo foi na Inglaterra e em outros países da Europa e só posteriormente no Brasil. Em todos os países atravessa na mesma seqüência iniciando especificamente na Administração Pública e depois surge na empresa privada. OS&M inicialmente tinha um caráter ditador e um tratamento tópico (local) e só depois deu lugar a uma visão integrada (sistêmica). A preocupação puramente técnica (tayrorista) e o caráter intransigente e arbitrário foram substituídos aos poucos por uma atitude de conciliação e de diálogo. Percebe-se que a elevação da produtividade e de