pesquisa de campo

A primeira pesquisa de campo foi realizada, nas imediações da Avenida Paulista aproximadamente na esquina com a Alameda Campinas, próximo à saída do metro Trianon-Masp. Antonio de Souza, 28 anos se hoje toca em uma orquestra e se apresenta com sua banda em outros lugares é graças à rua. Antonio quase beirando os 30 anos, moreno, cabelos pretos estilo afro, estatura mediana, bem vestido, sapato social e perfumado. Começou tocando violino nas calçadas da grande São Paulo. Antonio foi observado por dois dias, no mesmo local. Pode-se perceber que atrai olhares de muitos pedestres apesar de toda correria da Avenida Paulista, atrai olhares principalmente de um público mais arrumado, bem vestido, e são justamente esses que contribuem com a tal caixinha. Antonio fica num lugar estratégico, na saída/entrada do metro e próximo ao ponto de ônibus, assim atrai olhares dos que passam pela avenida, mas daqueles quê estão aguardando o ônibus. Um fato interessante que vale a pena mencionar, um jovem por volta de seus 20 anos vestido esportivamente, calça preta, tênis vermelho, moletom e mochila saiu do metro e se direcionou ao ponto de ônibus, e ficou observando aquela música bem tocada de fundo. O ônibus do jovem estava chegando, este deu sinal, saiu correndo em direção ao artista de rua e lhe deixou uma caixinha e voltou correndo em direção ao ônibus.
Antonio de Souza foi observado por dois dias. No segundo dia o grupo conversou com ele e este se mostrou bem simpático e disposto em auxiliar e responder todas as questões apresentadas pelo grupo.
Antonio nos informou que começou a tocar na rua, por opção e para opter maior experiência, hoje Antonio faz parte de uma orquestra e toca com uma banda em uma hamburgueria, segundo ele tocar na rua é algo motivador e que trás ampla experiência, Antonio menciona que as pessoas o transmitem um “olhar de confirmação” que segundo ele é algo imensamente motivador. Segundo ele a questão de dinheiro varia muito de acordo com o local onde se