Pescados em Goiás
INTRODUÇÃO:
Conforme a definição contida no Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (RIISPOA) entende-se por “pescado” todos os peixes, crustáceos, moluscos, anfíbios, quelônios e mamíferos de água doce ou salgada, usados na alimentação humana (BRASIL, 1984).
A pesca passou a ser considerada uma atividade de caráter econômico no Brasil em 1948, quando houve a criação da Seção de Pesquisa do Departamento Nacional de Produção Animal, onde foram realizados estudos voltados à fauna e a flora aquática (VAZZOLER, 1975).
Com a criação do Conselho de Desenvolvimento da Pesca (CODEPE), no ano de 1961, começou haver um real fomento direcionado ao desenvolvimento da pesca, com isenções fiscais de estímulo para criação de novas indústrias, construção de novos barcos pesqueiros, bem como para o desenvolvimento das indústrias já existentes. Neste período, relata Vazzoler (1975), começaram a ser estimulados estudos sobre a distribuição, comercialização e consumo do pescado.
A definição do que é indústria da pesca se deu em 1967, com a criação do Plano Nacional do Desenvolvimento da Pesca. Somente em 1999 o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) passou a responder por questões pesqueiras, e no ano de 2009 foi criado o Ministério da Pesca e Aquicultura.
Nos dias atuais, a indústria de pesca tem crescido consideravelmente, tanto pelo aumento da demanda do consumidor, como pelas inovações tecnológicas pela qual a indústria está passando, porém é necessário a implementação de melhorias nos programas de inspeção de qualidade e de processamento.
DESENVOLVIMENTO:
O Brasil possui imenso potencial para o desenvolvimento da piscicultura, através de seus 5,5 milhões de hectares de reservatórios de águas doces, sendo que a criação de tilápias em sistemas de tanques-rede instalados em grandes reservatórios é merecedora de destaque.
O presente trabalho objetiva avaliar a viabilidade econômica da produção de tilápias em tanques