período Pré-Socráticos
Essa explanação “divino-mitológica” para a realidade se chamou, então, cosmogonia. Porém, os pensadores inquietos da época quiseram responder e explicar fenômenos e perguntas como essas de maneira racional e lógica, o que foi identificada como cosmologia.
Começa-se, então, a se distinguir o mito da lógica, o que antes era unido (mitologia ou lógica do mito) passa a ser separado, para se entender e se abordar a lógica do fato e/ou fenômeno, o que a filosofia caracteriza como o período de transição “do mito ao logos”, ou seja, da explicação por meio de histórias oralmente repassadas (mitos) para a explicação racional e lógica da coisas (logos).
Surge, assim, o que é conhecido como pensamento filosófico precedido por pensadores da citada filosofia antiga, que teve seu início no séc. VI a.C, e perdurou até o declínio do império romano em IV d.C. Os precursores da Filosofia foram os pré-socráticos, filósofos que buscavam a origem natural do universo e das coisas através de explicações lógicas e fundamentadas na observação e estudo da realidade; eram, em geral, monistas, ou seja, acreditavam que o universo tinha sido gerado através de um único elemento, ou fenômeno. Os filósofos pré-socráticos são aqueles que antecedem Sócrates. Seus objetivos eram de construir uma cosmologia que explicasse o racional e as características do universo para substituir a cosmogonia que se baseava em mitos para explicar a origem do universo. A filosofia originou-se em Mileto na Grécia que abrigou os três primeiros filósofos da história que são: Tales, Anaximandro e Anaxímenes.
Tales de Mileto- (por volta de 640-548 a. C), é considerado o pai da filosofia grega, o primeiro homem