Período Econômico no Regime Militar
O regime militar no Brasil foi instaurado em 1 de abril de 1964, de caráter autoritário e nacionalista, teve início com o golpe militar1 que derrubou o governo de João Goulart, o então presidente democraticamente eleito.
No dia 11, o Congresso Nacional ratificou a indicação do comando militar, e elegeu o marechal Humberto de Alencar Castello Branco, chefe do Estado-Maior do Exército. Como vice-presidente foi eleito o deputado pelo PSD José Maria Alkmin, secretário de finanças do governo de Minas Gerais, do governador Magalhães Pinto, que ajudou a articular o golpe. A posse de Castello Branco ocorreu em 15 de abril de 1964 e ele governou o Brasil até março de 1967.
Este trabalho esboça como a economia andou a passos rápidos neste período, introduzindo o progresso nas indústrias e na área de serviços, amparada pela junção de lucros, a contração de dívidas externas e a oportunidade de entrada do capital exterior.
Faz ainda menção do plano econômico, onde o governo de Castelo Branco anunciou um programa econômico denominado PAEG (Plano de Ação Econômica do Governo), a fim de combater a inflação, estimular as exportações e desestimular as importações. O PAEG alcançou vários objetivos com a redução da inflação e a recuperação das exportações agrícolas.
No governo de Castelo Branco foi revogada a Lei de Remessa de Lucros, proposta por João Goulart, beneficiando assim, o capital estrangeiro investido no Brasil, onde novos empréstimos foram negociados com o FMI. Estabelece-se o controle sobre os salários, instituiu-se a correção monetária, foi criado o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), em substituição ao antigo sistema de estabilidade e de indenização dos trabalhadores demitidos. Foi fundado o Bano Nacional de Habitação que, obtendo os recursos do FGTS, deveria financiar a construção de casas populares e foi criado o Instituto Brasileiro de Reforma Agária e o Estatuto da Terra.
Apesar de não atingir as metas