Diversidade
O projeto eugênico brasileiro foi uma movimento que visava a propagação de uma ideologia de uma raça superior, basicamente sob argumentação de cor de pele e formato do crânio, este movimento foi fortemente influênciado pela então, “elite” local em uma sociedade, com pouquissímo tempo de abolição do sistema escravocrata e que em nada tinha feito para a inclusão social do negro ou de mulheres, o deixando como uma segunda classe, e dentre estes pensadores, podemos citar o médico Renato Kehl, propagador no Brasil das idéias do sociólogo e psicólogo francês Gustave Le Bom, que em sua essência, é eugênista também, tanto que em1917 Renato afirmou que a eugência "É a ciência da boa geração. Ela não visa, como parecerá a muitos, unicamente proteger a humanidade do cogumelar de gentes feias".
Tal movimento criou o Sociedade Eugênica de São Paulo – SESP em 1918, com cerca de 140 membros e em suas reuniões, era notável a presença dos debates e comemorações divulgadas e bem recebidas pelos grandes jornais, seus argumentos deste movimento incluía argumentos que hoje pode ser visto como absurdo, tais como que a eugenia era necessária por uma questão sanitária/higienista
Livro Choque das raças ou o presidente negro, de 1926 do famoso escritor Monteiro Lobato, dedicado aos prós-eugência demonstrava a tamanha disposição e segregação racial da época, demonstrando o combate aos negros no seguinte trecho de uma carta enviada por Lobato "Um romance americano, isto é, editável nos Estados Unidos(...). Meio à Wells, com visão do futuro. O clou será o choque da raça negra com a branca, quando a primeira, cujo índice de proliferação é maior, alcançar a raça branca e batê-la nas urnas, elegendo um presidente negro! Acontecem coisas tremendas, mas vence por fim a inteligência do branco. Consegue por meio de raios N. inventados pelo professor Brown, esterilizar os negros sem que estes se dêem pela coisa". Resumindo bastante, as coisas tremendas são: em