Perspectiva Geografica do Projeto Novo Recife

Perspectiva Geográfica Ermínia Maricato mostra em seu texto “Globalização e Política Urbana na Periferia do Capitalismo” as caraterísticas de países capitalistas periféricos (ou como elas os chama: PCPs) ao se depararem com a tão falada Globalização. A autora aponta em seus textos as reações desse tal fenômeno, como a sociedade se comporta, como é enxergada a globalização e como fazer uso de recursos e ferramentas para amenizar os aspectos negativos.
Em seu texto “Por um outra Globalização”, Milton Santos, oferece aos seus leitores uma nova forma de enxergar a Globalização. Ele nos ensina a observar o tema baseado em três visões: o mundo tal como nos fazem crer, o mundo como é e o mundo como pode ser. Desse modo, podemos começar a observar o projeto Novo Recife tendo em vista que cada ato possui uma ação, uma reação e um motivo por trás daquele ato.
1) O Novo Recife como nos contam
Observando o próprio projeto, podemos ver que ele prega uma ideia muito forte de urbanização, de crescimento, de evolução e de que trará um bem para a sociedade.
Além de melhorar o terreno degradado do Cais José Estelita, o projeto Novo Recife promete melhorar a mobilidade com a criação de novas ruas, binários e conexões entre avenidas. Fora isso, fica sempre evidenciado que a parte do Bairro do Recife onde ficam os galpões do Cais José Estelita será redesenhada para acabar com aquela área que está quase sempre abandonada. Estudos apontam que os moradores da área estão de acordo e aguardam ansiosos pela melhoria do local.
Revitalização dos galpões, investimentos em cultura, lazer e esportes com a criação de três polos de oportunidades que prometem gerar mais de dois mil empregos são apenas alguns dos benefícios apontados no site do projeto. Além disso, o projeto conta com a criação de doze torres que serão divididas entre empresariais, hotéis, flats e apartamentos para moradia. A previsão é de que todo o projeto possa ajudar a melhorar a economia da cidade do Recife com a criação de