personalidade
Departamento de Psicologia
Psicologia da Personalidade II
11/09/2013
Resenha do texto “Por que não a fenomenologia?” de Monique Augras (1998).
No texto da autora Monique Augras, o problema da distinção entre o normal e patológico ou entre a saúde mental e a doença está no amargo da própria definição da psicologia clinica. A normalidade deve ser descrita antes como capacidade adaptativa do individuo com as diversas situações de sua vida. Para Goldstein haverá doença na medida que o individuo responder inadequadamente a determinada situação, colocando em risco sua própria sobrevivência.
A autora fala sobre um processo de construção mutua. Individuo e mundo, organismo e meio coexistem necessariamente. Do ponto de vista do individuo chama-se “experiência” do ponto de vista do mundo chama-se “ estruturação do mundo”. A saúde encontra-se nesse jogo de interações. Pois cada estado de equilíbrio alcançado destrói o estado anterior. A vida procede dialeticamente “ordem” e “desordem” são etapas constantes do desenvolver do homem e do mundo.
Para Monique Augras a saúde do individuo será avaliada em sua habilidade para não só manter o equilíbrio, mas também superar a crise do ambiente, utilizando sua capacidade criadora para transformar esse meio inadequado em mundo satisfatório.
No ponto de vista da autora o diagnostico é feito para identificar em que ponto de processo se encontra o individuo, detectar as áreas de desordem e avaliar suas possibilidades de expansão e de criação. Sendo assim cada homem será a medida de sua própria normalidade (Goldstein).
Hussel ao elaborar o método fenomenológico tentava extrair da observação o sentido do fenômeno. O método fenomenológico propõe caminhos para a compreensão, visando respeitar a complexidade do real e encontrar o sentido dentro do próprio fenômeno.
A proposta feita pela a autora é conduzir melhor dentro da fenomenologia os procedimentos do psicólogo, com